segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Segunda feira!

Bom dia comunidade!!!!
E aí, sua segunda feira será assim?





  Ou assim?


  Fica a dica!
  Ótima semana queridos leitores!

domingo, 25 de agosto de 2013

Refúgio 150 - Praça Diamante



   Haviam três tipos de refúgio de bombas, os nos subsolos de edifícios particulares, os em edificações públicas (como por exemplo Metrô), e os refúgios de construção privada, financiada por um grupo de vizinhos.   
   Barcelona chegou a ter mais de mil, no entanto, a grande maioria foi destruída por ordem de Franco após o fim da Guerra, para não abrigar rebeldes, ou ainda não manter o testemunho de tempos difíceis. No entanto, alguns que sobraram foram transformados em estacionamentos subterrâneos, infraestruturas de saneamento, ou pontos turísticos.  
   Eu visitei especificamente o de número 150, situado na Praça Diamante, Bairro de Gracia, Barcelona. Os primeiros passos da construção do abrigo antibombas da Praça Diamante eram as mesmas que do refúgio da Praça da Revolução, como era a mesma comissão formada por moradores dos dois setores, que comprometeu ambas as construções. 
   Apesar intenção inicial era avançar com os dois abrigos, pouco depois, no mês de junho de 1937, a comissão foi dissolvida, constituindo duas novas, uma para cada abrigo. A nova comissão da Praça Diamante encurralou os membros da primeira comissão, juntamente com o trabalho quase até o fim de 1938, quando ele finalmente se levantou. 
   O abrigo foi construído com cerca de oito metros de profundidade, tem duas entradas, que apontam cerca de sete metros de profundidade com cinco etapas que completam a descida até as galerias de minas em forma de labirinto, onde abrigava os moradores, até quando não mais havia perigo de explosão.
   O abrigo tem diferentes faixas de bancos junto as paredes, divididos em lotes de quarenta centímetros, que era o espaço marcado como ideal para seus usuários se sentarem.
   Antes do trabalho mencionado, que durou até o final de 1937,  por várias razões os desenvolvedores ficaram sem qualquer pedreiro que poderia seguir.   
   Apesar disso, o abrigo estava quase terminado, e, aparentemente, só estava se trabalhando para abrir um novo acesso à rua Topazi.
   Seus proponentes queriam construir três novas galerias, que teriam quase o dobro da capacidade do abrigo, e por alguma razão desconhecida, este trabalho não foi autorizada pelas autoridades da época.
   O abrigo oferecia dois tipos de iluminação, a principal através de uma fiação lâmpadas de 125 watts espalhadas em diferentes galerias e de emergência com umas arandelas  que revestem as paredes e no topo tinha um recipiente vidro, onde era colocado algum tipo de óleo ou petróleo para illuminar quando cortavam a eletricidade.
   Também tem disponível uma sala destinada a dois poços de ventilação, que também serviram para tirar terra do refúgio e descida de materiais de construção e de enfermagem.
 
   Como era escassa a oferta de materiais de construção, muitos abrigos foram construídos a partir de pedras e tijolos  recuperadas das edificações destruídas pelos bombardeios. 
   Comenta-se que a agonia de ficar no subterrâneo, apinhados e sentindo o tremor da terra e os sons dos bombardeios, sem saber de suas famílias ou entes queridos, era tão grande que com o tempo os usuários foram deixando de descer aos abrigos quando tocavam os alarmes, se entregando a própria sorte. 
   Meu avô, minha avó e sua irmã, trabalhavam numa fábrica nessa época,  e num desses bombardeios a fábrica foi atingida e minha tia-avó perdeu uma das pernas. 
   Enfim, triste episódio.













 

sábado, 24 de agosto de 2013

Bombardeio de Barcelona



  A Guerra Civil Espanhola (1936-1939) entre tantos absurdos, contou com a primeira vez na história que foi efetuado bombardeio aéreo na população civil, e não em alvos militares, com objetivo de fomentar a teoria do caos.

Seu ápice foi uma série de ataques aéreos nacionalistas que tiveram lugar de 16 a 18 de março de 1938. 


  Aproximadamente 1.300 pessoas foram mortas e pelo menos 2.000 foram feridas.

  Em março de 1938, os nacionalistas, após a batalha de Teruel, começaram uma ofensiva em Aragon. Em 15 de março, o governo francês, liderado por Leon Blum, decidiu reabrir a fronteira espanhola possibilitando com que os fornecimentos russos começassem a chegar em Barcelona. Como represália, Mussolini decidiu realizar bombardeios aéreos maciços contra a cidade, a fim de "enfraquecer o moral dos vermelhos". Mussolini pensava, assim como o general Douhet, que ataques aéreos, causando terror, poderiam ajudar a vencer a guerra.

  Entre 16 e 18 de março de 1938, Barcelona foi bombardeada pelos aviões da Aviazione Legionaria Italiana, estes bombardeiros decolavam de Mallorca com insígnias espanholas. A primeira incursão aconteceu às dez horas de 16 de Março usando os Hidro- Heinkels alemães. Depois disso, houveram 17 ataques aéreos pelos bombardeiros italianos Sa-79 e SA-81 em intervalos de três horas até as três horas da manhã do dia 18 de março. 



  Barcelona tinha pouca artilharia antiaérea e nenhuma cobertura aérea.  A Força Aérea Republicana ( FARE ) só enviou aviões de caça para Barcelona na manhã de 17 de março.

  A onda repetida de ataques realizados pelos italianos tornaria irrelevante o sistema de alarme de ataque aéreo, uma vez que não seria claro se as sirenes estavam anunciando o início ou o fim de um ataque.  Além disso, eles usaram um novo tipo de bomba, de fusível atrasado concebidas para passar através do telhado e, em seguida, explodir dentro do prédio, provocando uma força lateral maior, de modo a destruir os objetos e pessoas a poucos centímetros do chão.

  Os bombardeios afetaram toda a cidade sem se preocupar em destruir alvos militares. Na noite de 18 de março, bairros da classe trabalhadora foram duramente atingidos.



  Esta foto é exatamente o bairro residencial onde vivo hoje!

  Triste. 

  Entre as poucas coisas que a população poderia fazer, uma era a defesa passiva na construção de abrigos antiaéreos... tema para o próximo post!
   



Complexo Hospitalar de San Pau - CONTINUAÇÃO



  Boa noite comunidade!
  Continuando o tema.
  Hoje conseguimos, ainda com acesso restrito por conta das restaurações, registrar mais fotos e fatos desse magnífico exemplo de arquitetura em Barcelona.

Corredores subterrâneos
Peças de reposição
Enfermaria


Foto antiga da cozinha
Foto antiga da Farmácia





  Espero que gostem!


Inter Post - Dicas

  Gostei, farei meu check list toda manhã!


  Enquanto isso, dando uma saidinha para.....molhar as palavras!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Atitude




  Realmente......ninguém vai lembrar......
  Bora lá planejar o fim de semana?

  Ótima quinta pessoALL.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Palácio Barão de Quadras

  Olá comunidade!

  Seguindo um pouco mais da rota modernista, existe o...


  ...Palácio Barão de Quadras ( Palau del Baró de Quadras em catalão), é um edifício modernista localizado no número 373 da Avenida Diagonal em Barcelona (Espanha), constriuido pelo arquiteto Josep Puig entre 1904 e 1906 .
  
Foi declarado um Bem Cultural de Interesse Nacional no dia 09 de janeiro de 1976 pelo Governo da Catalunha

  
O prédio era uma grande revisão das edições anteriores. Tem duas frentes, uma que está localizada na Av. Diagonal e outra na Rua Rosellón.

  
A fachada posterior (rua Rosellón, 279) tem uns grafiatos florais policrômicos  com uma varanda em todo o primeiro andar e da parte central sobe verticalmente pelos quatro andares, com um estilo Secessão de Viena. O forjador Manuel Ballarín construiu a porta de ferro forjado.

  
Na parte da Av. Diagonal, é a principal fachada de doze metros de largura, tudo é esculpido minuciosamente, à procura de inspiração plateresca(Diz-se de um estilo de arquitetura da primeira Renascença espanhola, caracterizado por uma ornamentação comparável à das peças de ourivesaria) KKKKKKKKKK prometo tentar entender!  
  
 A ornamentação foi encomendada ao escultor Eusebi Arnau junto com Alfons Jujol e grandes ornamentos heráldicos, guirlandas e bustos de personagens. A varanda que é mais impressionante é composta de uma galeria completamente esculpida arcos segmentares no canto à esquerda pode ser visto a figura de São Jorge lutando contra o dragão de Eusebi Arnau, com uma composição verticalmente exagerada praticamente uma figura sobre a outra, pelo condicionamento do espaço onde são colocados.

  
No segundo andar existem quatro janelas góticas, no andar de cima há uma galeria corrida de arcos e no piso superior tem uma grande inclinação para a frente com cerâmica, madeira e vidros triangulares.

  
A porta é feita, assim como como a fachada posterior por Manuel Ballarín em ferro forjado com vidro.

  
A escadaria é o trabalho de pedra mais espetacular feito da base ao piso principal, no chão, você pode ver os pequenos mosaicos com base em cinza e branco com desenho ondulante.

  
Desde 2003, é a sede da Casa da Ásia Barcelona.